sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cerca de 70% das escolas rurais não tem biblioteca

Pesquisa divulgada na última quinta-feira pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aponta para uma realidade preocupante nas escolas rurais, especialmente em termos de infraestrutura. Entre as 50 escolas de dez estados que participaram da pesquisa, 70% não tinham biblioteca, 66% não contam com computador e 92% não têm acesso à internet. A única ferramenta pedagógica que foi encontrada em todas unidades e em boas condições de uso foi o quadro negro. Mais de 70% ainda utiliza o mimeógrafo para reproduzir materiais como provas e exercícios.

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Alunos e professores participam da 4º edição do Projeto Literatura Espalhada

Alunos, ex-alunos e professores da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) participaram no ultimo dia 06/05, da 4ª edição do Projeto Literatura Espalhada

A ação contou com as presenças das professoras da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação da instituição, Valéria Valls, coordenadora do curso e Evanda Verri Paulino, que também é presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região (CRB-8).

A equipe reuniu parte dos cerca de 700 livros de Literatura, provenientes de doações da comunidade da instituição e saiu em direção ao centro da cidade para a distribuição. A outra parte foi distribuída na saída realizada às 18h30, para contemplar os estudantes do período noturno.

A ação tem como objetivo distribuir gratuitamente, obras de Literatura aos transeuntes, como forma de incentivar a leitura. A iniciativa, de acordo com Eliana Asche, coordenadora do projeto e professora de Língua Portuguesa da FESPSP, nasceu a partir da leitura em classe, do texto “O direito à leitura”, do professor Antônio Candido.
“A literatura é um bem de humanização do qual você não pode abrir mão, como se fosse um direito humano, assim como é habitação, saúde, educação. Objetivo dessas ações do “Literatura espalhada” é focar ações na distribuição de boa literatura para pessoas que não tem acesso à ela”, declarou.

Bibliotecário deve ser levado muito a sério

O presidente da Associação dos Bibliotecários de Barbados (LOB), o capitão Browne Junior quer que o trabalho dos profissionais da informação seja levado muito a sério.

"Para mim, não pode haver uma discussão séria sobre a educação no que diz respeito à informação e à alfabetização, sem envolver bibliotecários", afirmou, acrescentando que eles prestam serviços de assistência para os alunos na sua aprendizagem, habilidades de leitura e raciocínio.

"Há um grande número de pessoas que não reconhecem a biblioteconomia como uma profissão e, portanto, não vêem a necessidade de pessoas treinadas ou o benefício que essas pessoas podem oferecer à sua organização, pois ter alguém que possa encontrar e organizar as informações e ensinar as pessoas sobre os vários aspectos, seria um benefício para qualquer organização ", disse ele.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010

RETRATOS DA LEITURA de Galeno Amorim em formato digital


Retratos da Leitura no Brasil digital



O livro Retratos da Leitura no Brasil, publicado pelo Instituto Pró-Livro (IPL), em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, já pode ser acessado em formato digital. O IPL disponibilizou o conteúdo com o objetivo de possibilitar o acesso de todos às análises sobre o comportamento dos brasileiros em relação à leitura.

Retratos da Leitura no Brasil foi lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em 2008, e reúne artigos de especialistas que se debruçaram sobre os resultados da pesquisa Retratos da Leitura II, divulgada pelo Instituto Pró-Livro no início do mesmo ano. A coordenação dos trabalhos é de Galeno Amorim, e entre os nomes presentes no livro estão o escritor Moacyr Scliar, o ex-diretor da Unesco Jorge Werthein, o coordenador do projeto Livro de Leitura do MinC Jéferson Assunção e o secretário executivo do PNLL José Castilho Marques Neto.

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Jean-Claude Carrière: "O e-book vai desaparecer"

Escritor diz que o livro eletrônico será substituído a partir do momento em que outra engenhoca puder conectar os leitores com todas as bibliotecas do mundo
REDAÇÃO ÉPOCA
Dois escritores, amantes do livro e da leitura, encontram-se para registrar diálogos sobre o que será do objeto de seu afeto quando as novas tecnologias começarem a democratizar os livros eletrônicos. As conversas de Umberto Eco e Jean-Claude Carrière, organizadas por Jean-Philippe de Tonnac, transformam-se no livro _não contem com o fim do livro que está sendo lançado no Brasil pela Editora Record.

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O BIBLIOTECÁRIO E A MEDIAÇÃO

À luz dos dados trazidos pelo Censo das Bibliotecas Públicas Municipais, vale a pena resgatar o artigo do professor Ezequiel Theodoro da Silva " O bibliotecário e a mediação" publicado pelo site do CRB8 no começo de 2010.

O BIBLIOTECÁRIO E A MEDIAÇÃO

"Talvez nenhum lugar em qualquer comunidade seja tão amplamente democrático como a biblioteca pública. A única exigência para entrar é o interesse!" - Lady Bird Johnson



Por várias vezes, em diferentes lugares do Brasil e do exterior, afirmei que uma revolução qualitativa da leitura brasileira tem de contemplar, necessariamente, questões relacionadas com a existência de uma rede articulada de bibliotecas e pela ampliação pedagógica do trabalho dos bibliotecários.

Neste texto, retomo, reitero e amplifico esse posicionamento mesmo porque os governos continuamente cometem verdadeiros crimes para escamotear as necessidades de trabalho científico, tecnológico e técnico no âmbito da organização e disponibilização de acervos de leitura para as múltiplas comunidades existentes nas regiões brasileiras.

As duas pesquisas nacionais sobre hábitos de leitura do povo brasileiro, publicadas com o nome "Retratos da Leitura" (ver http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=48 ), mostram que 34% da população nunca foi a uma biblioteca; nas classes D e E, esse percentual sobe para 49%. Esses indicadores mostram a imensa distância que existe entre a casa do cidadão e os espaços formais onde se tem acesso à cultura escrita.

Inexistentes ou anacrônicas

Tais "retratos", em verdade, apenas fazem redundar o óbvio no que se refere às bibliotecas: ou elas inexistem ou estão paradas no tempo ou ficaram apenas nas intenções, sem nunca terem sido organizadas e postas a funcionar condignamente. Em que pesem os cursos de biblioteconomia e de ciências da informação, a mostrar, de forma escancarada, que existe profissional graduado e habilitado para atuar na sociedade, a atitude das autoridades tem sido a de fuga ou de esquiva da responsabilidade, deixando que as comunidades "se virem" no que se refere aos suportes profissionais que facilitem a convivência com livros e outros veículos da escrita.

Recentemente, telefonou-me uma repórter de um jornal curitibano para perguntar o que eu achava de uma experiência de formação de uma biblioteca comunitária. Contou-me ela que os catadores de lixo da cidade tinham "catado" livros e revistas e fundado uma biblioteca para o segmento de catadores de lixo. Louvei a iniciativa, informei que os livros poderiam expandir os horizontes de mundo dos catadores de lixo etc., etc., mas, quando disse que era o governo que deveria organizar e manter as bibliotecas, a repórter entrou em parafuso, achando que não dera a devida importância à iniciativa grandiosa daquela comunidade.

Essa experiência com a "biblioteca catada" não é muito diferente de outras que conheço pelo Brasil, como borracharia-biblioteca, baú-biblioteca, peixaria-biblioteca, boteco-biblioteca, jumento-biblioteca etc., enaltecidas e espetacularizadas pela mídia como soluções absolutas para o problema da nossa vergonhosa situação nessa área. Numa análise mais fria e crítica e sem querer de maneira nenhuma desmerecer as iniciativas do borracheiro, do peixeiro e/ou do dono do jumento, o que vemos, de maneira reiterada, é a escamoteação dos governos, no passar dos anos, com aquilo que é mais do que claro, cristalino e evidente: que sem bibliotecas na real acepção da palavra e sem gente especializada, formada em biblioteconomia, para dinamizá-las profissionalmente, continuaremos incentivando os arremedos e, pior, curvando-nos à fuga de responsabilidade pelas esferas governamentais.

"Melhor isto do que nada", dirão as más línguas. E talvez a minha própria língua já tenha dito isto à luz das possibilidades libertárias dos processos de leitura em si: o fenômeno de que a leitura autônoma pode levar à emancipação das pessoas e gerar a consciência das necessidades. Esse processo pode ser mais bem conhecido através da leitura do livro O queijo e os vermes - o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido, de Carlo Ginzburg (Companhia das Letras, 1987). Entretanto, o crescimento do número de livros desses acervos comunitários, a diversificação dos suportes da leitura, a organização, preservação e recuperação das obras, a sofisticação dos serviços de apoio aos usuários, a seleção de livros de interesse da comunidade em seus segmentos (infantil, adulto, 3ª idade,etc.) impõem, necessariamente, a presença de serviços especializados para fazê-los. E daí a esperança de que o profissional bibliotecário possa ser envolvido para cuidar dessas tarefas e encaminhar os trabalhos de maneira objetiva e embasada nos saberes sistematizados, oriundos da área de biblioteconomia.

Os estereótipos em torno da figura do bibliotecário são também escaramuças para se esquivar da responsabilidade de sua contratação para trabalhos em diferentes tipos de bibliotecas, principalmente as escolares e as comunitárias. De fato, ao longo da nossa história e sendo muito fortalecida após a década de 1960, foi construída a imagem do bibliotecário como um trabalhador insensível, normatizado e normativista, catalogador de livros, controlador do silêncio dos espaços, estafeta dos castigos escolares, que em muito contribuíram para a sua "dispensa" no momento de constituição e de desenvolvimento das bibliotecas.

A briga de Darcy Ribeiro

Recordo-me, por exemplo, das grandes escaramuças entre Darcy Ribeiro, trabalhando para o governo Brizola no Rio de Janeiro (1983-1987), e a classe dos bibliotecários, com aquele afirmando que estes nada tinham a contribuir com a educação pública e com os CIEPs então estruturados. Tal estereótipo, infelizmente, ainda está muito presente no imaginário de muitas autoridades brasileiras, mas convém perguntar a quem esse estereótipo está servindo realmente... No meu ponto de vista, ele também serve à política de esquiva que vem sendo adotada pelos governos em relação à implantação de bibliotecas municipais, escolares e comunitárias neste país. Quer dizer, em se tratando de bibliotecas, sempre se dá um jeitinho e dentro desse jeitinho o bibliotecário nunca está incluído!

Para não colocar o bibliotecário como "vítima" de uma história meio ao contrário, acredito ser também importante uma visada crítica para dentro dos cursos de biblioteconomia ou de ciências de informação, oferecidos por diferentes instituições de ensino superior. Com o fim das habilitações, são raros os cursos que desenvolvem uma base adequada de conhecimentos e práticas para atuação que não seja em centros de informações e/ou empresas. A realidade escolar e as realidades comunitárias não são refletidas e discutidas ou então são tangencialmente tratadas, fechando o círculo vicioso de que o governo não contrata bibliotecários para as escolas e comunidades e, portanto, não existe por que tratá-las durante o período de formação básica. Daí que, quando da necessidade de profissionais para trabalhar nas bibliotecas escolares, ajeita-se, às carreiras, uma oficina rápida para que professores ou membros de uma comunidade recebam dois pingos de biblioteconomia para "tomar conta da biblioteca".

Em recente visita que fiz a minha cidade natal, cruzei com a filha de um amigo que, sei, possui tão somente o diploma do ensino fundamental. Portanto, sem ensino médio e muito menos o superior. Depois dos apertos de mãos e dos abraços, perguntei o que ela vinha fazendo. Ela me disse que era a responsável pela biblioteca da faculdade local e me pedia, naquele instante, que eu enviasse os meus últimos livros porque os professores e alunos tinham muito interesse nos meus escritos.

Um navio à deriva

Ora, sem querer desmerecer a escolaridade dessa conhecida e sua dedicação à biblioteca, fiquei perguntando se uma biblioteca de ensino superior poderia ser responsavelmente organizada e dinamizada por uma pessoa tão jovem e com formação leiga ou muito precária. Vê-se, aqui, mais um episódio desta comédia tragicômica chamada "biblioteca brasileira". Sei, também, por exemplo, que falar para muitos prefeitos sobre a necessidade de contratação de bibliotecário é estar disposto a ouvir impropérios de volta.

Finalizando esta reflexão, creio que a melhor imagem da problemática das bibliotecas no Brasil seja a do filme E la nave va, de Federico Fellini. De fato, igual ao infindável problema da leitura no país, "haja paciência" para tanta contradição, para tanto descaso, para tanto cinismo. Se considerarmos uma biblioteca como um lugar para o qual constantemente nos dirigimos a fim de incrementar a nossa humanidade, então cabe indagar se a falta de humanidade em solo nacional, reiterada pela mídia todos os dias, não tem uma relação com a ausência e falta de bibliotecas em solo brasileiro.
Ezequiel Theodoro da Silva

FD descumpre prazo de transferência de livros

Heloisa Fávaro | Publicado em 18.05.2010 – 365 (mai/2010), universidade
Terminou, no dia 8 de maio, o prazo assumido pelo diretor da Faculdade de Direito (FD), Antônio Magalhães Gomes Filho, para remover os livros das bibliotecas departamentais que estão encaixotados desde fevereiro no anexo IV, prédio próximo à Faculdade onde já funciona o novo espaço físico da biblioteca, e retorná-los ao antigo prédio.

Magalhães tomou a decisão para que os alunos voltassem a ter acesso aos livros. No entanto, apenas a metade do acervo retornou ao prédio de origem, informa Renan Fernandes, representante discente da graduação. A necessidade de transferência foi agravada por um vazamento de água que atingiu o anexo IV no último dia 3.

O ocorrido fez com que o Ministério Público Federal entrasse com pedido de liminar contra a FD, que foi assinada no último dia 8 pela juíza Fernanda Soraia Pacheco Costa, substituta da 23ª Vara Federal Cível de São Paulo, determinando prazo de 72 horas para que os livros fossem removidos do anexo IV, a partir da intimação. Até o fechamento dessa edição, a assessoria da Justiça Federal não tinha previsão de quando a intimação ocorreria.

A liminar exige que a mudança seja feita sob a supervisão de especialistas da Biblioteca Nacional, que devem ainda avaliar um possível tombamento das bibliotecas departamentais pela União. O documento também determina que os livros sejam alojados em estantes adequadas dentro de 30 dias e exige um laudo do Corpo de Bombeiros em 15 dias. Os prazos também dependem da data da intimação.

Competência Estadual
O Centro Acadêmico XI de Agosto entrou, no último dia 7, com representação para o Ministério Público Estadual, solicitando o retorno dos livros. O presidente do C. A., Marcelo Thilvarquer, mesmo acreditando que o caso não é da competência do MPF, diz ser importante uma decisão jurídica além da representação política do C. A.

Fortes pressões
A transferência da biblioteca ocorreu no dia 25 de fevereiro, último dia da gestão do ex-diretor da FD e atual reitor, João Grandino Rodas. Na época, funcionários alegaram que a mudança não foi avisada com antecedência e não foi feita supervisão de especialistas. Philvarquer diz que, no caso da biblioteca, a diretoria atual da FD sofre os reflexos da gestão antiga. O representante discente Renan Fernandes concorda que haja a influência do ex-diretor no caso da biblioteca. “O nosso diretor está sujeito a muitas pressões políticas de todos os lados, inclusive da reitoria”, diz.

Publicado originalmente: http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2010/05/fd-descumpre-prazo-de-transferencia-de-livros/

Mensagem do colega André Araujo

"Caros amigos e colegas
Recentemente participei do Projeto Sino Azul, da Fundação Telefônica, que teve como um de seus objetivos a disponibilização, via Internet, dos conteúdos da Revista Sino Azul, publicada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira a partir da década de 20A Revista é parte da documentação arquivística, bibliográfica e museólogica que hoje é mantida pela Fundação Telefônica e trata de temas diversos que transitam entre ciência, tecnologia, cotidiano, história das telecomunicações, cultura, etc.
Ao ser convidado pela Audoc.con (http://www.audoc.com.br/), tive a oportunidade de coordenar o projeto específico de catalogação, indexação (atribuição de palavras-chave ou assuntos) e disponibilização, em formato digital, de cada um dos fascículos que compõem a Coleção Sino Azul.
O Projeto, desenvolvido junto a uma equipe multidisciplinar composta por bibliotecários e profissionais de Tecnologia da Informação, é resultado de uma profunda reflexão informacional e histórica acerca da Revista Sino Azul que sem dúvida é uma fonte para diferentes tipos de interesses e de pesquisas.
Gostaria de compartilhar com vocês este momento indicando os três links abaixo:
1) Matéria sobre o Projeto Sino Azul: "Telefônica lança versão digital da revista histórica Sino Azul":
http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI4437126-EI3615,00.html

2) Vídeo sobre a exposição e sobre o Projeto Sino Azul (com pequena entrevista feita comigo ao final):
http://terratv.terra.com.br/Noticias/Brasil/4194-303050/Telefonica-digitaliza-revistas-historicas-e-lanca-site.htm

3) Link para acesso ao catálogo completo da Revista Sino Azul:
www.colecaosinoazul.org.br
Nesta versão on-line do catálogo ainda há alguns ajustes a serem feitos, seja em relação às estratégias e resultados de pesquisa ou mesmo na exibição do Formato Marc 21, mas gostaria de divulgar o Projeto desde já.

Conto com suas sugestões e/ou opiniões.
Espero que gostem e divulguem!
Um abraço,
André de Araújo - Bibliotecário (CRB-8: 6831)"

Lançamento de livro Fontes de Informação Jurídica

O lançamento do livro "Fontes de Informação Jurídica", da professora e bibliotecária Andréia Gonçalves Silva, ocorrido dia 14/05, foi um sucesso total, com muitos exemplares vendidos e autografados pela autora. Confira as fotos do evento.





quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dez anos sem livros

Biblioteca em Mato Grosso do Sul não compra livro a mais de dez anos.
Prédio custa R$6 mil por mês e o contrato é de 3 anos. Nenhum livro é comprado a mais de 10 anos.

Fundada em 1987 a Biblioteca Municipal de Sinop completou 23 anos. Duas décadas depois do início das atividades, existem pouco mais de 10 mil pessoas cadastradas na biblioteca, com um acervo de 18 mil exemplares. Mas esses não são os números mais impressionantes da biblioteca pública. O que pesa é a herança que o gestor anterior deixou.

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Blibliotecários franceses entrarão em greve

Vinte e duas bibliotecas de Toulouse, França, podem entrar em greve nesta quinta-feira, dia 22 de maio. As reinvindicações dos bibliotecários são por melhores condições de trabalho, pela ampliação das equipes e contratação de mais profissionais. Aos bibliotecários franceses, nosso apoio e solidariedade.

Marengo : les bibliothèques seront en grève jeudi

Un préavis de grève portant sur les 22 bibliothèques toulousaines a été déposé pour la journée de jeudi par les deux syndicats Sud et CGT. Le service dans les bibliothèques municipales devrait donc être perturbé sans que l'on sache toutefois si ces arrêts de travail imposeront la fermeture des sites.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Reitor da USP esclarece alunos sobre biblioteca

O que está em jogo não é a nova localização das Bibliotecas dos Departamentos, nem o nome das salas, é muito mais do que isso. É a modernização da FD; a continuidade do projeto pedagógico e da grade curricular; a posição da FD na vanguarda do ensino jurídico brasileiro". A afirmação, em tom de desabafo, faz parte do ofício circular do reitor da Universidade São Paulo, João Grandino Rodas, distribuido à comunidade universitária de São Paulo, nesta segunda-feira (17/5).

No documento, o reitor, que foi diretor da Faculdade de Direito da USP de agosto de 2006 a janeiro de 2010, presta esclarecimentos sobre a polêmica formada em torno da transferência da biblioteca e da designação de salas de aulas da escola com nomes de ex-alunos. "A oposição aos conceitos acima se faz por vários pequenos grupos, cujo único ponto agora em comum é conseguir bandeiras para seus próprios objetivos".

Além de deixar claro que a contestação às medidas tomadas pela diretoria da Faculdade de Direito tem motivação política e corporativista, Grandino Rodas justifica o que está sendo feito na Faculdade do Largo São Francisco, do ponto de vista administrativo e técnico. Segundo ele, a os livros que estão sendo transferidos de lugar são a chamada Biblioteca dos Departamentos, enquanto o acervo histórico permanece no prédio antigo da Faculdade, onde sempre esteve.

"O que fazer agora para regularizar a questão das bibliotecas?", pergunta o reitor e ele mesmo responde: "Cabe à direção da FD decidir pela volta ou não do acervo para o prédio principal, sopesando o impacto futuro de tal decisão em termos de: segurança (inclusive a elétrica); de espaço para salas de aula; e, finalmente, de poder reabrir total e mais rapidamente a antiga Biblioteca dos Departamentos".

Quanto às novas salas de aula, elas receberam os nomes de dois ex-alunos ilustres — Pinheiro Neto e Pedro Conde — que fizeram doações para a sua reforma e seu devido aparelhamento. Segundo o reitor, é uma prática antiga na escola dar nomes às salas da faculdade, e as designações contestadas foram devidamente aprovadas pela Congregação de professores. "Há salas na Faculdade de Direito com nome de não professor – a Sala Visconde de São Leopoldo. Por outro lado, em nível de Universidade de São Paulo, inexiste proibição de se colocar nome de aluno ou de terceiros: A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, tem o nome do doador do respectivo terreno; há na Escola Politécnica, um prédio nominado Olavo Setubal, ex-aluno ilustre e doador", diz a nota do reitor

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Prá morrer de vergonha III

Nove cidades da região não têm biblioteca

Helen Ventura

Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, divulgado ontem pelo Ministério da Cultura, revela que 51 municípios do Estado de São Paulo, dos quais nove na região de Rio Preto não têm biblioteca pública. No Brasil, 420 localidades estão na mesma situação. Os dados se referem ao ano de 2009.

Cada cidade que não conta com biblioteca receberá do Ministério da Cultura kits com acervo formado por dois mil livros, mobiliário e equipamentos, no valor de R$ 50 mil cada. Na região, serão beneficiados Aspásia, Nova Luzitânia, Orindiúva, Palmares Paulista, Pedranópolis, Pontalinda, São João das Duas Pontes, Urânia e Valentin Gentil, que juntos somam, 60 mil habitantes.

Em Orindiúva, por exemplo, a biblioteca foi construída e inaugurada em março do ano passado. Porém, segundo a Prefeitura, não há recursos para a compra dos livros. Em Nova Luzitânia, o espaço que sediava o almoxarifado da Prefeitura está sendo preparado para receber a biblioteca, mas não há previsão para término da obra.

Já em Aspásia, a Prefeitura utiliza o espaço do telecentro comunitário, na área de lazer do município. O prefeito Elias Roz Canos está em busca de recursos para um prédio próprio. Em Palmares Paulista, os alunos e a população fazem consultas nas escolas do município.

O mesmo ocorre em Pedranópolis, São João das Duas Pontes e Valentim Gentil. “Vou assinar convênio na próxima semana para a construção de um centro cultural. Por enquanto, com a chegada dos kits, vamos usar a Casa do Trabalhador”, diz a prefeita de São João das Duas Pontes, Nilza Bozeli Cezare.

Em Pontalinda, segundo o diretor de Divisão de Educação e Cultura Fábio Pagani, a biblioteca, com a chegada dos dois mil livros prometidos pelo Ministério da Cultura, será instalada em uma sala desativada da Prefeitura. A reportagem não conseguiu falar com o prefeito de Urânia, Francisco Airton Saracuza.

Parado

Em outros cinco municípios da região, os mil livros distribuídos no final de 2009 estão parados por falta de espaço. As cidades beneficiadas à época foram sete: Ipiguá, Meridiano, Macedônia, Santa Albertina, Guzolândia, Santa Clara d’Oeste e São Francisco. Apenas as últimas duas conseguiram prédio para a instalação das bibliotecas, que começaram a funcionar em dezembro. De acordo com a pedagoga e subcoordenadora do curso de pedagogia da Universidade de Rio Preto (Unirp), Andréia Ferraz, um espaço público com acervo variado de livros incentiva a leitura.

O aposentado Andracy Puya, 74 anos, não se imagina sem uma biblioteca. Todos os dias, durante três horas, ele vai à Biblioteca Municipal de Rio Preto. “Eu leio muito. Não sei como seria não ter esse espaço.” O estudante Andrews Henrique Nascimento, 10, foi ontem pela primeira vez à biblioteca. Acompanhado da mãe, Lucimara de Caires, 37, ele fazia pesquisa para a escola. “Estou gostando. Aqui é bem quieto. Dá para a gente fazer o dever tranquilo.”

São José do Rio Preto, 1 de Maio, 2010 -
Publicado originalmente: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Educacao/8568,,Nove+cidades+da+regiao+nao+tem+biblioteca.aspx

Para aplaudir

Barueri é o 1º no ranking nacional de bibliotecas, aponta Fundação Getúlio Vargas.

Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido do Ministério da Cultura, destacou a cidade de Barueri como o município que tem mais bibliotecas públicas municipais em proporção à população – ou seja, no caso de Barueri, são 11 bibliotecas para 270 mil habitantes. Todas as unidades são mantidas pela Prefeitura de Barueri, através da Secretaria de Cultura e Turismo.

Para se ter uma ideia do significado da colocação barueriense, o 2º lugar, Curitiba (PR), que tem 55 bibliotecas para 1,8 milhão de habitantes. A pior proporção acontece no Amazonas, onde há apenas 24 bibliotecas públicas para mais de 3,3 milhões de habitantes.

Para o secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura de Barueri, Getúlio Fogaça de Azevedo, a colocação da cidade num ranking deste grau de confiabilidade (já que a pesquisa foi feita pela FGV) reflete o investimento e trabalho do governo municipal. “A prefeitura prima pelo entusiasmo à leitura, fazendo das bibliotecas verdadeiros centros culturais, dispondo além dos livros, internet pública e os ‘contadores de história’, entre outras atividades”, ressalta.

Segundo a diretora de Bibliotecas da Prefeitura de Barueri, Elizabeth Biondo, este resultado serve de incentivo para atrair mais leitores e para dar continuidade a todas as ações já oferecidas nas bibliotecas municipais. “Bibliotecas sem pessoas são como simples depósitos de livros. Por esta razão é que o objetivo dos nossos trabalhos é sempre atrair o público jovem para frequentar e usar os espaços públicos, para que não se tornem depósitos e sim verdadeiras bibliotecas”, destaca.

As Bibliotecas Municipais de Barueri são, em si mesmas, um espaço aberto de manifestação cultural. Nelas se desenvolvem regularmente diversos projetos dirigidos à comunidade, atendendo as diferentes faixas etárias.

Além do acervo de mais de 216 mil livros das 11 bibliotecas distribuídas no município, oito delas oferecem acessibilidade total e as demais ainda precisam de ajustes para que os cadeirantes possam utilizar o andar superior, no caso elevadores ou rampas.
Publicado originalmente: http://www.baruerinaweb.com.br/index.php/2010/05/13/barueri-e-o-1%C2%BA-no-ranking-nacional-de-bibliotecas-aponta-fundacao-getulio-vargas/

Prá morrer de vergonha II

SP tem menor índice de municípios que possuem BPMs e ES tem o maior
São Paulo tem o menor índice de municípios que possuem BPMs na região (88%),enquanto o Espírito Santo tem o maior (97%). Em Minas Gerais são 94% e no Rio de Janeiro são 93%.
A região tem uma média de 2,12 bibliotecas por 100 mil habitantes.
Minas Gerais ocupa a 1ª colocação na região (4,14 equipamentos por 100 mil habitantes) e a 3ª no ranking nacional, seguido do Espírito Santo (2,17), São Paulo (1,62) e Rio de Janeiro (0,86).
O município do Sudeste com maior número de bibliotecas por 100 mil habitantes é Barueri/SP (4,07) – 1º no ranking nacional -, seguido por São Carlos/SP (1,81) e Jandira (1,78). Entre os piores índices estão Guarulhos/SP (0,07), São Gonçalo/RJ (0,10) e Nova Iguaçu/RJ (0,11).
O Sudeste receberá kits do governo federal em 104 municípios sem bibliotecas. Na egião, São Paulo é o estado em que o governo federal precisará investir mais, pois 51municípios não têm o equipamento – perde, nacionalmente, apenas para o Maranhão (62). As cidades que não receberão kits já estão reabrindo ou implantando suas bibliotecas.

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Prá morrer de raiva e de vergonha



1º Censo das Bibliotecas Públicas mostra que a luta pela profissão e pela defesa do bibliotecário é mais urgente e necessária do que nunca. E precisa da ação de todos.

Características das bibliotecas públicas brasileiras



Fonte: 1º Censo Nacional de Bibliotecas Públicas Municipais

Prá morrer de vergonha

Lista dos municipios de São Paulo que aparecem no Primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, sem nenhuma biblioteca pública
351 São Paulo Águas da Prata
352 São Paulo Alfredo Marcondes
353 São Paulo Araçariguama
354 São Paulo Aramina
355 São Paulo Aspásia
356 São Paulo Bento de Abreu
357 São Paulo Bofete
358 São Paulo Bom Sucesso de Itararé
359 São Paulo Braúna
360 São Paulo Cabrália Paulista
361 São Paulo Caiabu
362 São Paulo Campina do Monte Alegre
363 São Paulo Dumont
364 São Paulo Embaúba
365 São Paulo Euclides da Cunha Paulista
366 São Paulo Gabriel Monteiro
367 São Paulo Guarantã
368 São Paulo Igaraçu do Tietê
369 São Paulo Igaratá
370 São Paulo Ipaussu
371 São Paulo Itapura
372 São Paulo João Ramalho
373 São Paulo Lavrinhas
374 São Paulo Luiziânia
375 São Paulo Lupércio
376 São Paulo Manduri
377 São Paulo Mineiros do Tietê
378 São Paulo Morro Agudo
379 São Paulo Nova Canaã Paulista
380 São Paulo Nova Europa
381 São Paulo Nova Luzitânia
382 São Paulo Óleo
383 São Paulo Orindiúva
384 São Paulo Palmares Paulista
385 São Paulo Pardinho
386 São Paulo Pedranópolis
387 São Paulo Pongaí
388 São Paulo Pontalinda
389 São Paulo Porangaba
390 São Paulo Queiroz
391 São Paulo São João das Duas Pontes
392 São Paulo São José da Bela Vista
393 São Paulo São José do Barreiro
394 São Paulo São Miguel Arcanjo
395 São Paulo Serrana
396 São Paulo Suzanápolis
397 São Paulo Tambaú
398 São Paulo Tuiuti
399 São Paulo Ubirajara
400 São Paulo Urânia
401 São Paulo Valentim Gentil

Cidade se destaca em número de bibliotecas no país

Santos ocupa o 11º lugar no ranking dos municípios brasileiros com maior número de bibliotecas (índice de 1,67 para cada grupo de 100 mil habitantes), de acordo com pesquisa feita em 5.565 cidades, divulgada na semana passada pelo Minc (Ministério da Cultura). No Estado, Santos está em 4º lugar. Em âmbito nacional, a classificação santista superou importantes capitais, como São Paulo, Belo Horizonte e Recife.

No total a cidade tem sete bibliotecas espalhadas pelo Centro Histórico, Aparecida, Zona Noroeste, Caruara (área continental) e Morro do São Bento. Juntas, elas disponibilizam 84.600 exemplares para consultas ou empréstimos. O município ainda dispõe de gibiteca, no Boqueirão, e hemeroteca, na Vila Mathias.

A Biblioteca Municipal Alberto Sousa, no Centro Histórico, mantém a maior quantidade de publicações, com acervo de 32 mil livros. Só em 2009, os visitantes realizaram 4.878 empréstimos. Além disso, diversos projetos e atividades voltadas à literatura são realizados em praças e espaços públicos.

Segundo a pesquisa, existem 4.763 bibliotecas públicas em 4.413 municípios. O levantamento, feito pela Fundação Getulio Vargas, ocorreu entre setembro e novembro do ano passado. O Sul é a região com mais bibliotecas por 100 mil habitantes (4,06), seguida do Centro-Oeste (2,93), Nordeste (2,23), Sudeste (2,12) e Norte (2,01).

O município com maior número de bibliotecas é Barueri (4,07 por 100 mil habitantes), seguido por Curitiba (2,97) e Santa Rita, na Paraíba (2,36).

Extraído de: Prefeitura Municipal de Santos - 04 de Maio de 2010

Visita à Biblioteca de SP confirma inovação em projeto de Limeira

Limeira será uma das primeiras cidades do interior paulista a ter uma biblioteca pública com o conceito das livrarias de grande porte, que reúnem espaços amplos para leitura, mobiliário atraente e intensa programação cultural. O mesmo conceito foi adotado na Biblioteca de São Paulo (BSP), que funciona na Capital.

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Bibliotecas em segundo plano no Distrito Federal

Administrações regionais investem pouco na manutenção desses prédios públicos, que não têm orçamento próprio

Yale Gontijo

Numa tarde de sexta-feira, a estudante da 6ª série Marília de Assis Santos ocupava um dos assentos da Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, localizada na entrequadra 215/315, em Santa Maria, para a execução de um trabalho escolar. A seu lado, posicionado num carrinho de bebê repousava seu filho de três meses, Pedro. Os demais usuários nem se importavam com o barulho feito pela criança. “É a segunda vez que venho aqui e não tinha com quem deixá-lo. Daí, resolvi trazê-lo”, comenta a garota sobre a presença do filho num espaço em que o silêncio deve ser mantido.
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Leiturativa na TV

No proximo domingo dia 16/05/2010, será exibida matéria no programa Entrelinhas da TV Cultura, referente às rodas de leitura que acontecem (na bilbioteca e sala de leitura) da Penitenciária Feminina do Butantan, desenvolvidas pelo projeto Leiturativa, ganhador do IX Premio Laura Russo de 2010. Mensagem enviada por Durvalino, um dos coordenadores do projeto.
durvalino nascimento peco
Email: pecodurva@hotmail.com

domingo, 16 de maio de 2010

Mais cidades têm bibliotecas

Mais cidades têm bibliotecas, mas cai total de municípios com livrarias
De 1999 para 2009, cresceu em 22% total de cidades com bibliotecas.
IBGE divulgou nesta quinta-feira (13) pesquisa com perfil dos municípios.
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