sábado, 21 de agosto de 2010

A digitalização 2.0 da Biblioteca Mindlin

"Entre os dias 13 e 15 de outubro, durante o Seminário Mindlin 2010 – O Futuro das Bibliotecas, será lançada a versão 2.0 da Brasiliana Digital.

Numa iniciativa da Universidade de São Paulo, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e com o Ministério da Cultura, o projeto Por uma Biblioteca Brasiliana Digital pretende digitalizar os 40 mil volumes do acervo do empresário e bibliófilo José Mindlin, que foi doado à USP 2006.

Desde o final de janeiro, quando foi lançada a versão 1.1 da Brasiliana Digital, é possível baixar os fac-símiles em alta-resolução das obras. Mais de mil títulos já estão disponíveis na internet.

Hoje, de acordo com Pedro Puntoni, historiador que está à frente do projeto, o site, que ainda está na fase de testes, é acessado, em média, por 700 mil usuários.

- É esse movimento que tem permitido testar a estabilidade do sistema e fazer os ajustes necessários. O objetivo é que versão 2.0 seja mais definitiva, mais robusta e estável."

Autor: Thais Arbex
Publicado originalmente:http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2010/08/20/a-digitalizacao-da-biblioteca-mindlin/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Formar bibliotecários é grande desafio dos Estados

" A Assembléia Legislativa, através do proponente deputado Marquinhos Trad (PMDB), deu mais um importante passo para garantir bibliotecas em todas as escolas, um acervo qualificado e profissionais capacitados. Foi realizada a Audiência Pública “Biblioteca Escolar: uma porta aberta para o conhecimento” no Plenário Deputado Julio Maia.

Entre os convidados para debater o assunto, representante da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande Denise Arakaki Takimoto, representante da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul Maria Ferreira Barrueco, presidente do Instituto de Ensino Superior Funlec/Iesf Mafuci Kadri, presidente do Conselho de Biblioteconomia da 1ª Região Arlan Morais de Lima, presidente da Associação dos Professores Bibliotecários de Mato Grosso do Sul Eunice de Lourdes Franco, bilbiotecários de todo o Estado e a palestrante e presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia Nêmora Arlindo Rodrigues.

Nêmora participou da aprovação da lei federal que obriga que, no prazo de 10 anos, todas as escolas públicas e privadas tenham uma biblioteca e pelo menos um bibliotecário. Com a obrigatoriedade sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio deste ano, os desafios são formar profissionais e sensibilizar os empregadores. “Por isso a importância dessa discussão. Recursos para infra-estrutura e livros existem, mas falta pessoal. No País são 175 mil escolas e apenas 30 mil bibliotecários”, expôs a palestrante.

Com a demanda surgindo, também é urgente a abertura de novos cursos. “Eles ficam concentrados na região sudeste. Por exemplo, em Mato Grosso do Sul existe apenas um curso e em escola particular”, apontou Nêmora que disse ainda que existem Estados sem nenhum curso universitário para formar bibliotecários.

Não distante dessa realidade, Mato Grosso do Sul apresenta muitos desafios como explicou a presidente da Associação dos Professores Bibliotecários do Estado Eunice de Lourdes Franco: “temos mais de 300 escolas e 100 profissionais. Sem contar a falta de estrutura e de seleção rigorosa do acervo”.

O deputado Marquinhos Trad (PMDB) fez questão de lembrar que em matéria de leis, Mato Grosso do Sul foi pioneiro, já que esta Casa aprovou projeto semelhante ao do Governo Federal e que também já solicitou ao governador do Estado a abertura de concurso público diante de um mercado tão potencial. “Não há como fazer educação sem livros”, concluiu o parlamentar.

Pelo comprometimento de todos que estiveram presentes, Mato Grosso do Sul deve ser também o primeiro Estado da federação a ter bibliotecas e profissionais qualificados em todas as escolas."

Publicado originalmente : http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=46430

COLOQUIO SOBRE BIBLIOTECA ESCOLAR


A lei que impõe a criação de bibliotecas escolares em todas as escolas brasileiras afeta e desafia a nossa profissão e o nosso fazer. Além de zelar pela qualidade da sua implantação, é necessário promover estudo, baseado em experiências, do papel do bibliotecário como educador e referência para administradores, professores e orientadores pedagógicos.

Nesta perspectiva a Comissão de Educação do CRB8 inicia a realização de uma série de encontros com vistas a abordar a questão da biblioteca escolar para além do livro e da leitura e introduzir por intermédio de uma visão global, a questão da "Biblioteconomia Escolar”.

Este primeiro encontro tem por objetivo debater o papel do profissional da biblioteca como um participante ativo e inovador na educação brasileira além de apresentar um perfil deste bibliotecário, baseado em experiências e exemplos internacionais.

Introdução: nossas experiências
· 3 Mitos: livro; leitura; literatura
· Informação na escola
· Colaboração inter, multi e transdisciplinar
· Padrões
· O currículo


A palestrante, Katharina B.L. Berg é graduada em biblioteconomia pela Universidade de São Paulo, Brasil, hoje e consultora para bibliotecas escolares Seu primeiro contato com educados e educadores veio com o trabalho na biblioteca escolar de uma escola internacional.
Desde então tem promovido o ensino de competências informacionais em várias instituições de ensino. Conheceu a realidade da biblioteca da escola publica ao implantar o Sistema Municipal de Bibliotecas na cidade de Cotia, onde reside.

Tem participado de cursos, congressos e workshops na área de biblioteconomia e de educação e atualmente busca aprofundar seus conhecimentos em competências e tecnologias de informação e promover o trabalho colaborativa entre educadores e o bibliotecário escolar.

É diretora para América Latina e Caribe da IASL ( International Association of School Librarianship) promovendo a divulgação de pesquisas, publicações e atividades na área de biblioteconomia escolar. Presta consultoria para escolas para a implantação e adequação de midiatecas, além de oferecer e organizar cursos, seminários e workshops.

É membro do Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região e atua na Comissão de Educação.

II ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CATALOGAÇÃO

Nossa colega, a professora Concilia Teodósio participará do II ENCONTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CATALOGAÇÃO da Escola de Ciência da Informação da UFMG, nos dias 19 e 20 de agosto de 2010, como mediadora da mesa 4: "Ensino de catalogação: princípios ou normas? " das 14:25 as 15:40 h.

o evento terá transmissão via web pelo link:

http://gepcat.blogspot.com/2010/08/transmissao-por-web-conferencia.html

Hábito da leitura é prejudicado por falta de incentivo

Escola e família são tidos como os principais agentes de estímulo, mas nunca é tarde para começar a ler

Brasileiro está lendo mais, mas ainda está longe do ideal.

Que o brasileiro lê pouco não é novidade alguma. O fato ganha um ar maior de decepção quando se lembra da riqueza da literatura nacional, tendo em Machado de Assis, Monteiro Lobato, Cecília Meirelles, Castro Alves, Tobias Barreto e Carlos Drummond de Andrade, por exemplo, os expoentes máximos da cultura das letras no país. Só estes nomes deveriam justificar um apreço maior pela literatura, no entanto, são poucos os que se dedicam à atividade por puro prazer.

O cenário já foi bem pior, é verdade. Dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros divulgados no início deste mês apontam que o índice de leitura no país aumentou 150% nos últimos dez anos. A média de 1,8 livro por ano atingiu 4,7. Os números ainda estão distantes dos países mais desenvolvidos, mas o consenso é de eles poderiam ser bem maiores se houvesse maior estímulo.

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

´Em 15 anos, livro de papel será objeto exótico

"Em 15 anos, livro de papel será objeto exótico´, diz Mike ShatzkinPara consultor, que atua no mercado editorial há 40 anos, substituição de obras impressas por ebooks é caminho sem volta.

O futuro dos livros impressos é uma discussão polêmica. De um lado, há pesquisadores que acreditam que o crescimento das vendas de livros digitais não implica necessariamente no fim das obras em papel, e que ambos os formatos podem coexistir. Outro grupo, mais radical, prevê que as bibliotecas impressas, consolidadas ao longo de séculos, devem se tornar meros cenários históricos, e que todo o conteúdo disponível será transposto para as platafomas digitais.

Mike Shatzkin, especialista em toda a cadeia produtiva dos livros nos Estados Unidos e fundador da consultoria The Idea Logical Company, de Nova York, pertence ao segundo grupo. Para ele, a substituição dos livros pelos e-readers é um caminho sem volta e que tem prazo para acontecer. Em no máximo 30 anos, uma criança ao ver um livro de papel estranhará e perguntará "o que é aquilo, mamãe?", garante o consultor. Tudo isso refletirá no trabalho de editoras, livrarias e de escritores. E estimulará a leitura, segundo ele.

Shatzkin visitou o Brasil pela primeira vez para participar do Fórum Internacional do Livro Digital, que precedeu a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Ele conversou com o site EXAME no saguão do hotel em que se hospedou, entre uma leitura e outra que faz em seu iPhone."

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Marina defende implantação de uma biblioteca em cada escola

"Candidata do PV visitou Bienal do Livro em São Paulo nesta segunda (16).
Ela comparou seu tempo de propaganda da TV a uma castanha-do-pará.

Maria Angélica Oliveira - Do G1, em São Paul0 -

A candidata do PV à Presidência da República,Marina Silva, visitou, nesta segunda-feira (16), a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Marina autografou livros, inclusive sua biografia lançada recentemente, e conversou com crianças e adolescentes. Em entrevista durante o evento, defendeu a implantação de ao menos uma biblioteca por escola.

Para Marina, as bibliotecas devem possibilitar uma "visão integral da produção do conhecimento"

Esses espaços, segundo ela, poderiam aproveitar estruturas já existentes em escolas e devem ser construídos em diálogo com a comunidade e com outras esferas de governo, como estados e municípios. Marina também destacou que as bibliotecas devem ser atualizadas e dispor de “ambiente acolhedor” para a leitura."

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Leitura: paulistas leem mais?

"Pesquisa aponta que 38% do consumo de livros no Brasil ocorre no Estado de São Paulo

Responsável por 31% do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro, o Estado de São Paulo responde pela maioria dos consumidores de livros no Brasil.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência, ao todo, 38% do total de livros comercializados no país são feitas nesse Estado.

A pesquisa apontou que São Paulo atinge um consumo per capita anual com livros e publicações impressas de R$ 47,70. As classes A e B são responsáveis por 87% dos gastos no Estado (somente a classe B responde por 56%), enquanto a classe C responde por 12% e a DE, juntas, por 1%.

Somente a capital paulista consome 14% dos livros comercializados no país e os paulistanos gastam, em média, R$ 67,30 por ano com esta categoria de produto. Juntas, as classes A e B são responsáveis por 92% dos gastos com livros e publicações impressas na cidade. A classe C responde por 7% e a classe E por menos de 0,5%.

De acordo com o diretor de geonegócios do IBOPE Inteligência, Antônio Carlos Ruótolo, o livro ainda é um produto consumido pelas classes A e B. "O grande desafio do setor editorial é fazer o livro crescer na classe C, que já consume informação pela internet, mas nem tanto pelos livros", conclui."

Publicado originalmente :http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/leitura-paulistas-leem-mais/36887/

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Serra diz que não mudará estratégia de campanha e promete distribuir 100 milhões de livros por ano a estudantes e professores

" Adauri Antunes Barbosa

SÃO PAULO - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra disse neste domingo à tarde em visita à Bienal do Livro, no Anhembi, em São Paulo, que caso seja eleito presidente vai distribuir gratuitamente 100 milhões de livros anualmente para estudantes e também para os professores. Segundo Serra, cada aluno do ensino fundamental das escolas públicas, a partir da quarta série, receberá três livros por ano, para estimular o hábito da leitura. Também os professores ganharão livros dentro desse programa. (Leia também: No Rio, Serra não comenta pesquisa Datafolha e foca nas críticas ao governo federal )

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domingo, 15 de agosto de 2010

Superprodução: sobre livros perdidos e descartados

JOSÉLIA AGUIAR - Jornal Folha de São Paulo-Caderno Ilustrissima

O MODISMO CHAMADO "O Código Da Vinci", o romance histórico-policial de Dan Brown, estava no auge quando o Eurostar, serviço europeu de trens de alta velocidade, divulgou a notícia de que, ao cabo de um ano, quase mil exemplares do best-seller haviam sido deixados na linha Londres-Paris.

"O que pensar disso?", perguntou-se uma colunista, chocada. "Devemos achar que as pessoas jogam livros fora como se fossem lenços de papel?", perguntou outro articulista -ambos na França. "Sinal da má qualidade da trama", concluiu viperinamente um suplemento cultural. "Quantos exemplares não foram atirados pela janela ou descartados no vaso do toillette!?", debochou o colunista.

Os promotores do filme baseado no livro não demoraram a usar a notícia a seu favor. O mistério dos livros perdidos se converteu em jogada de marketing. O fenômeno seria um sinal do envolvimento dos tantos leitores que, no embalo de Dan Brown, pegavam o trem para visitar o Museu do Louvre para ver de perto a tela do pintor renascentista.

SUPEROFERTA O descarte de tantos "Código Da Vinci", por um motivo ou outro, trazia de volta, porém, o antigo debate -que data do século 18- sobre a superoferta de títulos. O mal-estar com o excesso de informação só se intensificou no começo do 21, como lembra à Folha o historiador Robert Darnton, autor de "A Questão dos Livros - Passado, Presente e Futuro" (trad. Daniel Pellizzari, Companhia das Letras). No início do mês, ele foi uma das atrações da Flip.

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Futuro do livro é digital, gostemos ou não

Ethevaldo Siqueira - Coluna de domingo, 15-08-2010, do Estadão

"Não tenho dúvida: o futuro do livro é digital. Minha convicção está ainda mais reforçada depois de participar do Fórum Internacional do Livro Digital, que antecedeu a abertura da Bienal do Livro de São Paulo, na semana passada. Com base na visão dos três palestrantes – o norte-americano Mike Shatzkin, o inglês John B. Thompson e o brasileiro Jean Paul Jacob – descrevo, por minha exclusiva responsabilidade, o que poderá ser, em 2025, a mais famosa enciclopédia virtual do mundo, a UniPaedia (Universal Encyclopaedia), acessável por meio do SmartPad, o e-reader do futuro. Essa enciclopédia conterá algo equivalente a 100 vezes mais informação do que o volume atual da Wikipedia que hoje conhecemos, escrita em mais de 200 idiomas."

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A censura moralista

"Análise da professora Marisa Lajolo sobre a distribuição de livros nas escolas brasileiras

Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em crise.

José Patrício par ao Jornal o Estado de São Paulo
Comenta-se esta crise, por exemplo, apontando a precariedade das práticas de leitura, lamentando a falta de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos livros em livrarias, num nunca acabar de problemas e de carências."

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Bibliotecas de Pinda oferecem diversos eventos durante Semana da Cultura Popular

"Pelo terceiro ano consecutivo as bibliotecas municipais irão oferecer diversas atividades durante a Semana da Cultura Popular. As atividades terão início a partir de segunda-feira (16) e serão realizadas até o dia 24."

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Políticos pelas bibliotecas

O Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo está de olho nas eleições 2010. Enviou carta aos partidos para que indiquem quem são os candidatos identificados com "propostas relevantes para disseminação do livro e incentivo à leitura" no estado. E já avisou que vai ajudar a fortalecer candidaturas voltadas para o tema e a valorização da biblioteconomia.
No BOB NEWS foram citados o que consideramos três bons exemplos: "Goulart, vereador do PMDB em SP, o deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP) e o jornalista Galeno Amorim, candidato a deputado estadual pelo PT".