quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Kassab entrega obras de reforma e revitalização de Centro Cultural na Zona Leste

População da Penha passa a contar com teatro, biblioteca e
telecentro modernizados e mais confortáveis

Foto de Fábio Arantes/Secom 
Prefeito visita instalações do Centro Cultural da Penha

Na manhã desta quarta-feira (12), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, entregou as obras de reforma do Centro de Cultura da Penha. Composto pelo Teatro Martins Pena, Biblioteca José Paulo Paes, Espaço Cultural Mario Zan e telecentro, o equipamento tem o objetivo de facilitar o acesso dos moradores da Zona Leste aos bens culturais do município.

Segundo Kassab, a reforma possibilitará uma melhor prestação de serviço à população. “A comunidade ganha, por conta das reformas, um melhor atendimento. O equipamento, a partir das melhorias, pode ser melhor administrado e, com isso, proporcionar ainda mais conforto e qualidade”, afirmou.

Instalado em um dos pontos de maior movimentação da Penha, o Largo do Rosário, nº 20, o prédio, construído em 1970, possui quatro andares e ocupa uma área de 3.511,93 m². De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, o projeto de revitalização, que recebeu investimento da ordem de R$ 3,1 milhões, contemplou a reforma de todos os ambientes, com troca geral das redes elétrica e hidráulica, restauração do piso, colocação de divisórias nas paredes e forros no teto com proteção acústica, e pintura geral. Além disso, o teatro Martins Pena, localizado dentro do Centro Cultural, ganhou ar-condicionado central, proporcionando mais conforto ao público que assiste aos espetáculos.

O secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, destacou que além da reforma, o equipamento teve toda a administração unificada. “A administração era um pouco atrapalhada, e cada andar tinha um vínculo diferente de comando. Ao reformar e unificar a administração na Cultura, a população ganha com a manutenção do prédio e a coordenação das atividades”, avaliou Calil, que enfatizou durante a cerimônia os avanços conquistados no Programa de Reforma das Bibliotecas, que contemplou a Biblioteca José Paulo Paes, instalada dentro do Centro Cultural da Penha. “Reformamos 42 bibliotecas de um total de 55 [administradas diretamente pela Cultura], e os ganhos foram enormes. Prédios que eram fechados para o público, com grades e escuros, agora são espaços amigáveis e que atraem as pessoas”.

A programação do Centro Cultural da Penha pode ser conferida no site
www.spcultura.prefeitura.sp.gov.br.

FOTOSOs arquivos ficarão disponíveis para download durante 1 mês. O crédito da foto deve ser Fábio Arantes/Secom.

Foto 1 - Reformas do Centro Cultural da Penha foram entregues oficialmente nesta quarta-feira (12)

Foto 2 - Kassab também vistoriou o teatro que funciona dentro do prédio

Foto 3 - Prefeito cumprimentou funcionários e elogio a organização da administração

Foto 4 - Prefeito visita instalações do Centro Cultural da Penha

Foto 5 - Centro Cultural da Penha está localizado no Largo Rosário nº 20

Foto 6 - Telecentro recebeu isolamento acústico nas paredes, no teto, e também um novo piso

Foto 7 - Acervo da biblioteca instalada na unidade agora fica em novas prateleiras. Espaço foi pintado e iluminado 

VÍDEO
Arquivo de vídeo (em formato .wmv) deste evento

Instituto de Química cria Biblioteca Livre

Fonte: Assessoria de Comunicação    
07-Dez-2012 


Com o objetivo de incentivar a leitura, foi inaugurada, no dia 6, a Biblioteca Livre do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. O acervo é constituído por doações e conta com exemplares de vários estilos literários. 

Sem necessidade de empréstimo formal ou compromisso com prazo, a única regra é a devolução do livro na estante após a leitura, para que outros possam desfrutá-lo, afirma a professora  Maria Teresa do Prado Gambardella, Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do IQSC.

A inauguração contou com palestra do escritor Antonio Fais e a presença do escritor Adilson Marques. Fais afirmou ser uma iniciativa muito importante, pois a leitura é fundamental para um a boa redação. Na inauguração, haviam 35 livros disponíveis. Ao final do dia, com as doações recebidas, eram 96 títulos.


A terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, divulgada em março de 2012, revelou que o hábito de leitura entre os brasileiros está diminuindo. De 4,7 livros por habitante/ano em 2007, caiu para 4,0 livros por habitante/ano em 2011. A falta de tempo foi apontada, pelos entrevistados, como a principal razão para estar lendo menos, entretanto a leitura por prazer aumentou em relação a 2007 (subiu de 70% para 75%). Em escala decrescente, a região Sudeste ocupou o penúltimo lugar na relação leitores/ano. Amante da leitura, Maria Teresa, organizou a primeira Biblioteca Livre no Campus de São Carlos.

A Biblioteca está localizada no saguão térreo do edifício Q5 do Instituto, local escolhido por ser de fácil acesso, além de concentrar as salas de aula. São aceitas doações e elas podem ser feitas no local, em caixa que permanecerá ao lado da estante. Solicita-se apenas que o doador se identifique, para registro no acervo. 

Com informações e foto de Sandra Zambon do IQSC

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

TCC da Biblio

Estudo analisa a importância da bibliografia e biblioteconomia na recuperação de informações para os Quilombos
Fonte:
FESPSP 05/12/2012

O trabalho QUILOMBOS: DE ESCRAVO A DONO DA TERRA de Moacir Martins Alves do 8º. Semestre do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), orientado pela professora Vânia Funaro, apresenta uma pesquisa sobre a importância da utilização da bibliografia e biblioteconomia no auxílio à recuperação de informações. O trabalho discute a situação dos quilombos, suas lutas por terra e a necessidade de uma bibliografia dos Quilombos.

RESUMO - Esse estudo investiga as necessidades atuais da bibliografia para a biblioteconomia, analisando sua importância como ferramenta de auxílio à busca e recuperação da informação, facilitando-a por assunto específico, o trabalho de pesquisadores, estudantes, profissionais e usuários de bibliotecas. Para contextualizar o assunto, foi analisada a inexistência de uma bibliografia dos quilombos no período pós 1988. A discussão sobre os quilombos tem sido objeto de pesquisas e discussões, por várias áreas do conhecimento, principalmente para entender as lutas sociais, raciais e por cidadania no Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, que instituiu o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias no Artigo 68: “Aos Remanescentes das Comunidades dos Quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos”. Para conhecer, estudar e analisar esta conquista, verificamos a necessidade de uma bibliografia dos Quilombos, que tornou-se objeto desta pesquisa. Com seus resultados, pretende-se contribuir com todos aqueles – professores, educadores, pesquisadores e interessados em aprofundar e conhecer a história, lutas e conquistas do povo quilombola.

SERVIÇO
Título: Quilombos: de escravo a dono da terra – uma bibliografia
Aluno: Moacir Martins Alves
Orientadora: Profa. Dra. Vânia Funaro
Banca: Profa. Msc. Andréia Gonçalves da Silva e Profa. Dra. Tânia Callegaro
Local: Auditório 7º andar
Horário: 19h

Moacir Martins Alves, aluno do 8º semestre de Biblioteconomia e Ciência da Informação analisa a importância da Bibliografia como ferramenta de recuperação da Informação.

Acervo da biblioteca do Pateo do Collegio está na internet

Fonte: Agência FAPESP 07/12/2012

Livros raros, manuscritos escritos por jesuítas desde o século XVI, coleções de folhetos sobre política e eventos do Brasil e amplo acervo fotográfico da história do país estão entre os materiais que fazem parte do acervo de 25 mil volumes da biblioteca Padre Antônio Vieira, localizada no Pateo do Collegio, no Centro de São Paulo.
Todo este acervo acaba de ser disponibilizado para pesquisa pela internet, com acesso pelo link da biblioteca no site do Pateo do Collegio.
Inaugurada em 2002, a biblioteca Padre Antônio Vieira é especializada na história dos jesuítas e da cidade de São Paulo, além de materiais relativos à história geral e do Brasil (e da Igreja Católica), arte, biografias, filosofia, teologia, política, literatura e turismo.
Entre os materiais raros estão: a primeira edição dos Sermões de Padre Antônio Vieira; coleção de escritos dos jesuítas desde o século XVI (como as cartas originais do Padre José de Anchieta e manuscritos do jesuíta italiano João Antonil); publicações sobre eventos realizados em 1954 em comemoração ao Quarto Centenário da Cidade de São Paulo; e documentos sobre o processo de canonização do Padre José de Anchieta (cujos originais encontram-se no Vaticano).
No acervo encontram-se livros cujas capas foram produzidas com canela preta – madeira quadricentenária encontrada durante a demolição do Palácio do Governo em 1953. Alguns dos livros estão em língua portuguesa e em latim.
E, ainda, amplo acervo fotográfico sobre o cotidiano do clero brasileiro, de processos de construção de obras jesuítas, de eventos políticos, religiosos e sociais.
Todo o acervo está catalogado em base de dados e acessível on-line por meio do Pergamum – Sistema Integrado de Bibliotecas. O Sistema contempla as principais funções de uma biblioteca, funcionando de forma integrada, com o objetivo de facilitar a gestão dos centros de informação, melhorando a rotina diária com os seus usuários. A pesquisa do acervo da biblioteca Padre Antônio Vieira pode ser feita pelas palavras-chave: autor, título e assunto, entre outras.
A Rede Pergamum reúne, em uma única ferramenta, todos os catálogos das instituições que os disponibilizaram para pesquisa. Funciona como uma base centralizada (na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba), na qual a busca é feita de forma rápida e eficiente em todas as bibliotecas participantes. O sistema agrega mais de 220 instituições, com cerca de 2.500 bibliotecas no país.
“Nosso objetivo é participar do processo global de democratização da cultura, garantindo o acesso gratuito da população ao acervo documental da biblioteca, bem como assegurar a preservação do acervo bibliográfico histórico da Companhia de Jesus em São Paulo”, disse o Padre Carlos Alberto Contieri, diretor do Pateo do Collegio e do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas em Embu das Artes.
Complexo histórico-cultural e religioso pertencente à Companhia de Jesus e constituído pela Igreja Beato José de Anchieta, Museu Anchieta, Museu de Arte Sacra dos Jesuítas (em Embu das Artes) e pelo Café do Pateo, além da Biblioteca Padre Antônio Vieira. Desde a sua fundação, enquanto Colégio de São Paulo de Piratininga em 1554, até os dias atuais, o Pateo do Collegio tem-se tornado referência na preservação da memória histórica da cidade de São Paulo e na promoção da cultura.
Ao longo dos séculos, o complexo sofreu várias alterações, sendo a última a reconstrução nas décadas de 1960 e 1970, com inspiração no complexo arquitetônico de 1680. É um marco da atuação da Igreja Católica no que tange à catequização, educação e conversão dos povos indígenas do então Planalto de Piratininga.
Mais informações: www.pateocollegio.com.br